O Palmeiras lutou até o fim, com a ajuda da torcida que lotou o Allianz Park e empurrou o time, como nos instantes finais do jogo em que Rony quase marcou um gol antológico de bicicleta. Mas na meta argentina estava o carrasco do Alviverde, o goleiro Romero. Além de ter garantido o resultado de 1x1 no tempo regulamentar, aguentando o tranco do ataque palmeirense, ele defendeu duas cobranças de pênaltis e foi fundamental para chegar ao placar de 4x2, que classificou o Boca Juniors para a finalíssima da Copa Libertadores.
No primeiro tempo da partida, um susto para a torcida palmeirense: o gol do atacante uruguaio Edinson Cavani, aos 23 minutos. Na segunda etapa, o jogo pegou fogo a partir dos 28 minutos, quando o também uruguaio Piquerez deixou tudo igual e daí os donos da casa partiram para cima. Foi grande a pressão para cima de Romero, muitas faltas, "cera" dos argentinos e a expulsão do zagueiro Rojo, após levar o segundo cartão amarelo.
Como a pressão não funcionou e o resultado ficou igual para todos, a decisão foi para as penalidades máximas. Bruno Valdez, Valentini, Figal e Pol Fernández converteram pelo lado do Boca, enquanto Cavani perdeu a primeira batida diante de Weverton. Romero parou Raphael Veiga e Gustavo Gómez, nas duas primeiras cobranças do Palmeiras; Kevin e Piquerez fizeram, mas não foi o suficiente para virar o placar.
O Boca Júniors terá como adversário na finalíssima o Fluminense, que um dia antes eliminou o Internacional em pleno Beira-Rio, em Porto Alegre. A final será disputada no dia 4 de novembro, no Maracanã (RJ).