Tradicional ponto gastronômico e turismo da capital paulista, o Mercado Municipal da Cantareira concentra ao longo de 87 anos e por seus 12,6 mil metros quadrados de área cerca de 300 barracas de frutas, verduras, legumes, carnes, peixes e aves. Para quem vai às compras, uma parada nos bares e restaurantes é obrigatória.

O nome de batismo vem do tempo de sua inauguração, em 1933, na Rua da Cantareira, numa região de entreposto cerealista da capital. Antes, já havia um mercado municipal, que ficava na antiga várzea do Carmo, também no Centro, mas longe de ter a mesma infra-estrutura do novo prédio.

A abertura para o público aconteceu efetivamente a partir de 1939, quando os primeiros bondes começaram a passar por lá, levando o público em um circular por todos os cantos do centro. O novo prédio foi inaugurado com toda a pompa, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e com os famosos vitrais assinados pelo artista Conrado Sorgenicht Filho.

Com a criação do Ceasa, no bairro do Jaguaré, no início dos anos de 1960, o Mercadão quase foi implodido, mas acabou tendo seu destino direcionado ao comércio varejista e ao turismo gastronômico. O tombamento do prédio só veio em 2004. Na mesma época, foi feita uma ampla reforma, com a criação de um mezanino para atender ao público - obra realizada durante a gestão da prefeita Marta Suplicy.

Para quem passeio por lá hoje em dia, há atrações aos montes. Fica até difícil escolher o menu do almoço. Tem o famoso sanduíche de mortadela, o pastel de bacalhau e as ostras servidas em ponto comercial próximo da entrada principal, com a iguaria acompanhada de uma cerveja bem gelada.