Na pior enchente da história do Rio Grande do Sul, o estado sulino registra 55 mortes, 74 desaparecidos e 107 feridos, em contagem feita até este sábado, dia 4, pela Defesa Civil do Estado. As mortes já confirmadas ocorreram em 28 municípios, mas principalmente em Gramado (seis); Santa Maria (seis) e Bento Gonçalves (três). Nenhum caso foi registrado até o momento em Porto Alegre.
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Na capital, o nível do Rio Guaíba, que corta a cidade, atingiu 5,19 metros de altura neste sábado e ultrapassou o recorde da maior cheia registrada até então, de 4,76 metros, em 1941, quando também inundou grande parte do centro. Para hoje, a previsão indica que a chuva ficará mais isolada no Rio Grande do Sul, com volume menor e menos duradoura. No decorrer da semana, porém, pode retornar com mais força, deixando o Estado em alerta permanente.
Governo do RS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve retornar neste domingo ao Rio Grande do Sul, acompanhado de vários ministros, depois de já ter inspecionado os estragos causados pela enchente no início da semana. O Governo Federal está destinando R$ 55 milhões para ações de prevenção a desastres e colocando as Forças Armadas no apoio ao Estado e à população. "Não mediremos esforços para ajudar os municípios que sofrem com as chuvas e salvar vidas", escreveu Lula em suas redes sociais.
Instagram @lulaoficial / Ricardo Stuckert
O governador Eduardo Leite (PSDB), disse neste sábado que o Rio Grande do Sul vai precisar de um "plano Marshall", em referência ao plano de reconstrução na Europa após a Segunda Guerra Mundial.
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"O Rio Grande do Sul vai precisar de uma espécie de plano Marshall de reconstrução, daquele da reconstrução da Europa do pós-guerra, a gente vai precisar de um plano Marshall para o Rio Grande do Sul. A gente vai precisar de um plano de excepcionalidade em processos, em recursos, em medidas absolutamente extraordinárias", disse Leite, para demonstrar a gravidade da catástrofe que se abateu sobre o estado.
