Preferência do brasileiro, a coxinha ganhou até data de comemoração, além de um roteiro para quem quer degustar o famoso quitute na capital paulista
A iguaria mais amada dos brasileiros, já incluída em concursos das melhores comidas de boteco do mundo, também tem sua data especial de comemoração: neste sábado, dia 18, é o Dia Nacional da Coxinha!
Com várias versões oferecidas nos bares de São Paulo, como a clássica de frango, passando por galinha caipira até chegar ao pastrami e à coxa-creme, a coxinha é a escolha da vez da jornalista Daniela Filomeno, da CNN Viagem & Gastronomia, que montou um verdadeiro "tour" na capital paulista onde se pode degustar o quitute:
Onde comer coxinha em São Paulo:
-
Fôrno
A casa descolada e toda grafitada próxima à Consolação é uma das mais disputadas da região central de São Paulo por conta de um motivo nobre: comida deliciosa e confortável. Pizzas, sanduíches e carnes estão no cardápio, assim como as quatro unidades de coxinha de pastrami (R$ 42), uma das minhas pedidas favoritas do menu.
Elas chegam à mesa recheadas com pastrami desfiado com creme de queijo, maionese de sriracha e grana padano. Para mim, o Fôrno serve um dos melhores pastrami da capital paulista - são cerca de cinco toneladas consumidos por mês, segundo o dono Gabriel Prieto. A matéria-prima enche também o carro-chefe da casa, o sanduíche de pastrami (R$ 90, com batatas).
Fôrno: Rua Cunha Horta, 70 - Consolação, São Paulo - SP / Tel.: (11) 98195-7207 (WhatsApp) / Horário de funcionamento: terça a quinta-feira, das 12h às 16h e das 18h à 0h; sexta-feira, sábado e feriados, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 23h; fechado às segundas-feiras.
-
De Primeira Botequim
Na esquina das ruas Aspicuelta com a Girassol, na boêmia Vila Madalena, o De Primeira resgata a informalidade e toda a gostosura de um botequim, com mesas altas na calçada e cerveja gelada garantida.
Entre os quitutes típicos está a coxinha de frango e creme de milho (R$ 22). Claro que um só petisco não é o suficiente: para nos deliciarmos há também, por exemplo, o canudo de pastel com salada de batata e maionese (R$ 16), o trio de ostras com caju (R$ 30) e o bolinho de mandioca com queijo provolone e maionese picante, um das mais concorridas pedidas do endereço.
De Primeira Botequim: Rua Aspicuelta 271 - Vila Madalena, São Paulo - SP / Tel.: (11) 3816-5186 / Horário de funcionamento: segunda, quarta e quinta-feira, das 12h às 23h; sexta-feira e sábado, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 19h; fechado às terças-feiras.
-
Bar da Dona Onça
A galinhada de Janaína Torres, eleita a melhor chef do mundo pelo The World's 50 Best Restaurants, virou símbolo do Bar da Dona Onça e segue como pedida indispensável da casa no térreo do Copan, mas são as coxinhas de galinha caipira que roubam a cena entre as entradas.
As quatro unidades (R$ 38) chegam à mesa em um suporte criativo e são bem-acompanhadas de uma das caipirinhas da carta.
Bar da Dona Onça: Edifício Copan, Av. Ipiranga, 200 - CJ 27 e 29 - Centro, São Paulo - SP / Tel.: (11) 3257-2016 / Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 12h às 23h; domingo, das 12h às 17h.
-
Bar Pirajá
Nascido em uma esquina da avenida Brigadeiro Faria Lima, o Pirajá completou 25 anos em 2023 e continua a nos dar um gostinho da cultura de botequim do Rio de Janeiro em plena capital paulista. Entre os petiscos mais vendidos de todas as 11 unidades estão justamente as coxinhas.
Chamada de "coxinha original", a receita honra o Bar Original, também dos donos do Pirajá, e leva massa de batata baroa, frango desfiado e catupiry. Na unidade matriz, na Faria Lima, as seis unidades saem por R$ 43.
Bar Pirajá: 11 unidades espalhadas por São Paulo, Alphaville, Barueri e Campinas. Consulte site para informações.
-
Veloso Bar
Quando o assunto é coxinha, o Veloso Bar é obrigatório na lista. As coxinhas de frango com catupiry são um dos itens que mais saem do bar da Vila Mariana e atraem desde comensais de primeira viagem até os mais fiéis.
As coxinhas são vendidas solitárias (R$ 7,50) ou em porção de seis unidades (R$ 45). E não importa a bebida: chope gelado, caju amigo ou caipirinha, todas caem bem com a iguaria em meio ao ambiente informal e disputado da casa.
Veloso Bar: Rua Conceição Veloso, 54 - Vila Mariana, São Paulo - SP / Sem telefone / Horário de funcionamento: terça a quinta-feira, das 17h às 23h30; sexta-feira, das 17h às 23h45; sábado, das 15h às 23h45; domingo, das 15h às 22h; fechado às segundas-feiras.
-
FrangÓ Bar
Em funcionamento há 37 anos na Freguesia do Ó, o FrangÓ é daqueles bares que, mesmo fora do eixo de casas badaladas, atrai uma clientela ávida por seu vasto cardápio de cervejas e pela fama de suas coxinhas que, sem rumores, são mesmo crocantes por fora e cremosas por dentro.
As coxinhas de frango com catupiry podem ser pedidas individualmente (R$ 10,80) ou ainda em porção com 10 unidades aperitivo (R$ 59). Elas podem acompanhar as várias opções de cervejas, divididas até por países, como Brasil, Bélgica e Alemanha, com direito ainda a menu-degustação das geladas.
FrangÓ Bar: Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168 - Freguesia do Ó, São Paulo - SP / Tel.: (11) 3932-4818 ou (11) 98441-0215 / Horário de funcionamento: terça-feira a sábado, das 11h à 0h; domingo, das 11h às 19h; fechado às segundas-feiras.
-
Esquina do Souza
Com duas unidades na capital, uma na Vila Leopoldina e outra na Pompeia, a Esquina do Souza capricha nas caipirinhas e nas coxinhas. Enquanto as primeiras são especialidade, já que o dono, Souza, tem histórico por detrás dos balcões, as outras são de "lamber os dedos", como indica a própria seção do cardápio onde se encontram.
As coxinhas de frango com requeijão chegam à nossa mesa em três unidades (R$ 30) ou na porção cheia, com seis unidades (R$ 54). Estão também na mesma seção do menu porções clássicas de boteco, como bolinhos diversos, pastéis e dadinhos de tapioca.
Esquina do Souza: (Unidade Vila Leopoldina) Rua Carneiro da Silva, 185 - Vila Leopoldina, São Paulo - SP; (Unidade Pompeia) Rua Coronel Melo de Oliveira, 1066 - Pompeia, São Paulo - SP / Tel.: (11) 99656-1772 (reservas WhatsApp) / Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 17h às 23h30; sábado, das 12h às 23h30; domingo, das 12h às 18h.
-
Dalva e Dito
Sempre com a missão de exaltar a gastronomia brasileira, Alex Atala serve no Dalva e Dito delícias clássicas do país. Leia-se rubacão, prato típico do nordeste; moqueca e arroz de galinhada, por exemplo. Além disso, pratos especiais são servidos em cada dia da semana: quinta-feira, dia desta coluna, é ocasião para um belo estrogonofe.
O mesmo pensamento brasileiro se repete no Mercadinho Dalva e Dito, café e rotisserie anexo ao restaurante, que serve uma variedade de salgados, como a coxinha de frango com catupiry (R$ 11). Ela tem recheio desfiado e vem com a casca sequinha.
Dalva e Dito: Rua Padre João Manoel, 1115 - Jardins, São Paulo - SP / Tel.: (11) 3068-4444 / Horário de funcionamento: segunda-feira a sábado, das 12h às 15h e das 19h às 23h; domingo, das 12h às 16h / Mercadinho Dalva e Dito: anexo ao restaurante / Tel.: idem / Horário de funcionamento: segunda-feira a sábado, das 12h às 22h; domingo, das 12h às 16h.