Desde que aumentaram as polêmicas envolvendo o Twitter, seus funcionários e o novo dono, o megaempresário Elon Musk, uma nova plataforma de origem indiana e alcance mundial está se aproveitando de toda a celeuma para ganhar adeptos, inclusive no Brasil.
É o Koo App, que somente no último domingo, dia 20, foi o segundo aplicativo mais baixado no Brasil, perdendo apenas para a rede de comércio eletrônico Shein, e à frente de TikTok, Instagram, Shopee, Nubank, WhatsApp, McDonald's, You Tube e Mercado Livre - os 10 principais daquele dia -, segundo levantamento feito pelo site Snaq.co, com base no Data.aí.
Criado em março de 2020 por uma startup indiana, a Bombinate, de dois sócios-fundadores, Radhakrishna e Mayank Bidawatka, o Koo tinha inicialmente a função de unir em uma plataforma os diversos idiomas e dialetos falados no país. Com o tempo, teve mais de 50 milhões de downloads, surgir então como alternativa para o Twitter. Até muito recentemente, o Koo tinha apenas dois mil usuários brasileiros.
A partir da última quarta-feira, dia 16, o App ganhou uma avalanche de novos usuários no país, com um milhão de novas contas. Ajudou na difusão, sem dúvida, os incontáveis trocadilhos que passaram a surgir na citação e pronúncia do nome do aplicativo; caiu no gosto do brasileiro, sobretudo dos mais jovens, e em breve deve estar disponível no idioma português.
Presente em mais de 100 países, o Koo já ganhou um novo status no cenário internacional de aplicativos de mensageria, ao lado do gigante Twitter. O App recebeu mais de US$ 200 milhões em investimentos e já possui mais de 200 funcionários.
Seus acionistas e investidores agora apostam no fortalecimento da rede com base no fato de ser uma "novidade" e nas polêmicas envolvendo Elon Musk, cada vez mais às turras com seu corpo de funcionários e mostrando posições indecisas como receber ou não o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de volta ao App.