A Cielo, líder do segmento de maquininhas de pagamento no País, está se desfazendo de uma série de ativos com o propósito de se concentrar no seu negócio principal, que são os pagamentos. Nos últimos tempos, a companhia, que pertence ao Bradesco e ao Banco do Brasil, se desfez de três operações: a Orizon (setor de saúde), a plataforma de transações para a bandeira Elo, e a empresa de meios de pagamentos M4U.
O próximo passo, segundo publicou a coluna Broadcast, do Estadão, é se desfazer de um negócio situado no exterior, a norte-americana e-Solutions (MeS). Já haveria inclusive um banco com procuração para encontrar possíveis interessados. A MeS foi comprada pela Cielo em 2012, por US$ 670 milhões. Mas, desde então, a visão estratégica da empresa mudou, e suas prioridades também.
No caso da M4U, a empresa foi vendida na última sexta-feira por cerca de R$ 185 milhões para a Bemobi, de serviços digitais móveis. Os recursos serão usados pela Cielo para reforçar os produtos de prazo, com ênfase para a antecipação de recebíveis. A ideia é antecipar a receita futura aos lojistas, reter o cliente e garantir margens futuras.