Duas semanas após a rival Smartfit, a maior rede do setor promover um IPO na B3, a Bluefit entrou ontem com um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para fazer sua oferta inicial de ações. A rede, que se apresenta ao mercado como a segunda maior do país, em se tratando das chamadas academias de "baixo custo", buscará com a operação captar recursos para financiar sua expansão e ainda para que seus atuais sócios vendam uma parte da empresa.
Criada em 2015 com a marca Health Place, a Bluefit possui hoje cerca de 100 unidades próprias e franquias em 15 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O modelo de "baixo custo" hoje praticado permite aos usuários da rede usar suas unidades por um valor mensal de R$ 99,90, que é bem mais acessível do que o preço praticado por algumas academias consideradas de luxo, em shoppings e outros pontos nobres da capital e do interior.
O pedido à CVM, oficializado ontem, já era ideia da Bluefit desde que a concorrente anunciou seus planos. Realizado há duas semanas, o IPO da Smartfit movimentou R$ 2,3 bilhões, quando as ações encerraram o pregão de estreia com alta valorização de 34,78%, a R$ 31,00. Após ajustes do mercado, o papel está cotado hoje a R$ 27,80.