Desde a semana passada, está aberta para o público a Bienal de Arquitetura de Veneza, na Itália, com a exposição das obras de 112 participantes, de 46 países. O Brasil faz parte desse seleto time, com uma representação intitulada "Utopias da vida comum", que tem a curadoria do estúdio colaborativo Arquitetos Associados. Um dos curadores, Carlos Alberto Maciel, explica o contexto: "Repensar formas de convivência entre os humanos e o planeta em termos ecologicamente viáveis e socialmente inclusivos parece ser uma urgência que se amplifica a partir da experiência coletiva imposta pela pandemia, o que reforça a relevância dos temas que a exposição procura discutir".

"Utopias da vida comum" foi concebida a partir do tema How will we live together?, proposto pelo arquiteto libanês e professor do MIT de Massachusetts (EUA), Hashim Sarkis, curador geral desta edição da Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza. A representação brasileira conta com dois núcleos, expostos nas duas salas que constituem o Pavilhão. A sala menor abriga o núcleo Futuros do Passado, dedicado a dois projetos icônicos da arquitetura moderna e às utopias que a orientaram, realizados entre o fim do Estado novo e os anos JK (1946 a 1961).

A sala grande recebe Futuros do Presente, onde são exibidos dois vídeos, comissionados especialmente para a Bienal de Veneza, que refletem utopicamente sobre a ocupação das metrópoles contemporâneas.
A tradicional Bienal de Arquitetura de Veneza, este ano em sua 17° versão, acontece nos Pavilhões centrais Giardini e Arsenale.

As informações são do site da Bienal.org.br.