As investigações davam conta de alto consumo de eletricidade, presença de cabos e dutos de ventilação, indicando que o local poderia esconder uma plantação de maconha. Ao chegar ao local, uma propriedade industrial a noroeste de Birmingham, a polícia inglesa encontrou uma operação ilegal de mineração de bitcoins. "A mineração de criptomoedas não é ilegal em si, mas o roubo de eletricidade é", explicou aos repórteres a sargento Jennifer Griffin. "Realmente não é o que estávamos esperando", prosseguiu a sargento. "Acredito que seja apenas a segunda mineradora cripto que encontramos aqui na região de West Midlands".
Embora a polícia não saiba há quanto tempo a mineradora atuava alí, estima-se que uma única máquina, um servidor modelo S9, produziria cerca de US$ 1,55 por dia, fora o custo pelo consumo ilegal de eletricidade.
Assim, 100 máquinas produziriam US$ 155,00 por dia, ou cerca de US$ 4,8 mil por mês. Para a sargento Griffin, a operação "tinha todas as características de um cultivo e produção de cannabis", o que levou à invasão do local. No fim das contas, a polícia não perdeu a viagem. Não havia drogas, mas sim o "gato" de eletricidade.