Governo Federal avalia, no entanto, que cenário só é possível caso Geraldo Alckmin decida ser candidato a senador ou até mesmo a governador de São Paulo
O Palácio do Planalto foi consultado por lideranças nacionais emedebistas sobre a possibilidade de retomar uma dobradinha entre PT e MDB para as eleições majoritárias de 2026. Segundo relatos feitos à CNN, a ideia seria repetir a parceria que levou Dilma Rousseff à Presidência da República em 2011.
No contato, porém, emissários do governo ressaltaram que, neste momento, o vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, tem prioridade para se manter no cargo que ocupa atualmente. O cálculo é que uma possível dobradinha entre PT e MDB poderia ser avaliada apenas se Alckmin decidisse disputar outro mandato, como o de governador ou senador por São Paulo.
O MDB contaria como opções para o posto de vice-presidente, como a ministra do Planejamento, Simone Tebet - nome sempre lembrado para uma composição - e do governador do Pará, Helder Barbalho. O partido participa hoje do Governo Federal com três integrantes no ministério: Planejamento, com Simone Tebet; Cidades, com Jader Filho; e Transportes, com Renan Filho.
No Palácio do Planalto, uma candidatura à reeleição de Lula já começa a ganhar força, segundo a reportagem da CNN. E um apoio do MDB é avaliado como importante para retomar a ideia de uma frente ampla. Na campanha vitoriosa de 2022, alguns caciques do partido se empenharam pela eleição de Lula desde o primeiro momento, caso do senador Renan Calheiros, do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e do ex-presidente José Sarney, uma liderança histórica da sigla.