Os Jogos Parapan-Americanos terminaram neste domingo, dia 26, em Santiago do Chile, com uma participação histórica da representação brasileira. A equipe, que assumiu a liderança da competição logo no segundo dia de provas, conquistou 343 medalhas, sendo 156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes.

O desempenho do Brasil foi o melhor de sua história no Parapan, e superou o dos jogos de Lima em 2019, quando a delegação brasileira alcançou o pódio em 308 oportunidades.

A delegação contou este ano com 324 atletas, sendo 190 homens e 134 mulheres, em 17 modalidades. Os maiores medalhistas foram Cecília Araújo e Douglas Matera, ambos da natação, com oito medalhas cada um. Cecília levantou quatro ouros, três pratas e um bronze, enquanto Douglas ganhou oito ouros em oito provas disputadas, sendo também o maior vencedor brasileiro na competição.

A modalidade praticada nas piscinas foi, aliás, o carro-chefe do Brasil no Parapan, levantando 120 medalhas, sendo 67 ouros, 30 pratas e 23 bronzes: um recorde de tamanhã expressão que, se a natação brasileira fosse uma delegação própria, ficaria atrás apenas do próprio Brasil no quadro geral de medalhas.

Seguido da natação, brilhou o atletismo, com 34 ouros, 27 pratas e 22 bronzes, totalizando 83 pódios. Também marcou história o tênis de mesa, com 13 ouros. Boxe e judô, outras modalidades de tradição no país, trouxeram igualmente várias medalhas.

A vice-liderança do Parapan ficou para os Estados Unidos, em renhida disputa com a Colômbia. Os EUA conquistaram 166 medalhas, sendo 55 ouros, 58 pratas e 53 bronzes. Já o país sul-americano faturou 161 medalhas, sendo 50 de ouro, 58 de prata e 53 de bronze. A classificação geral teve México, Argentina, Chile, Cuba, Canadá, Equador e Venezuela completando os 10 primeiros lugares.