Uma nova empresa do segmento de vinhos está nascendo no Brasil. Ainda sem nome definido, a holding vai reunir a Evino e a Grand Cru que, juntas, formarão a terceira maior companhia de varejo de vinhos importados no País. O negócio é resultado da compra, por parte da Evino, das operações da importadora, distribuidora e varejista Grand Cru, em outubro do ano passado.
A junção dos negócios, que só em 2021 gerou receita de R$ 700 milhões, foi aprovada sem ressalvas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em dezembro. Com a transação concluída, as marcas anunciaram nesta quarta-feira, dia 5, a criação de uma holding que já nasce como o maior grupo de varejo de vinhos importados do país.
As duas marcas continuarão com seus nomes existindo no mercado da forma como é hoje, mas terão que responder à nova empresa que será criada. A expectativa é que a holding, que está passando por um processo de branding e integração que deve ser concluído até março, fature R$ 800 milhões em 2022, com 20 milhões de garrafas transacionadas e um dos portfólios de vinhos mais completos do país.
A nova empresa será fundada como terceira maior importadora de vinhos no mercado nacional, ficando atrás da Wine, que assumiu o primeiro lugar nas importações após comprar a importadora Cantu por R$ 180 milhões, em maio de 2020; e da chilena Concha y Toro, que ocupa a segunda posição e, além de atuar como importadora no País, é uma das maiores vinícolas do Chile.
O atual CEO da Grand Cru, Alexandre Bratt, foi o escolhido para a mesma função na nova holding. Com Bratt no comando, os fundadores da Evino, Ari Gorenstein e Marcos Leal, passam a fazer parte do board executivo do novo grupo. Gorenstein assume como conselheiro e advisor e Leal como conselheiro e CTO interino.