A Apple se tornou nesta segunda-feira, dia 3, a primeira empresa de capital aberto a atingir o valor de US$ 3 trilhões, mantendo a dona do iPhone como a companhia mais valiosa do mundo. A performance é creditada ao efeito das vendas da Big Tech durante a pandemia. A ação da companhia subiu mais de 30% em 2021, atravessando a crise das cadeias de abastecimento e beneficiando-se da demanda de iPhones, Macs e iPads entre executivos e demais usuários que queriam incrementar seus home offices.
A empresa já havia quebrado o recorde do US$ 1 trilhão, em agosto de 2018, e dos US$ 2 trilhões, em agosto de 2020.A marca foi alcançada por volta das 15h50, quando o valor da ação atingiu US$ 182,86 - na sequência, houve recuo. O novo recorde mostra a expansão da empresa no últimos anos. A título de comparação, o valor é mais de 4,5 vezes superior à capitalização de todas companhias brasileiras listadas na B3, de US$ 685 bilhões em novembro de 2021.
Se a Apple fosse um país e essa avaliação de mercado fosse o seu Produto Interno Bruto, a companhia seria a quinta maior potência do mundo em 2020, atrás apenas de Estados Unidos (US$ 20,9 trilhões), China (US$ 14,7 trilhões), Japão (US$ 4,9 trilhões) e Alemanha (US$ 3,8 trilhões) - o Brasil ficaria na 13.ª posição, com US$ 1,4 trilhão, segundo dados do Banco Mundial.