No embalo da crise da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da polêmica e desinteressante Copa América - que causou muitas baixas nos times em pleno início do Brasileirão - os clubes anunciaram nesta terça-feira, dia 15, a intenção de criar uma Liga de Futebol. A tarefa principal da nova organização será a de gerir o Campeonato Brasileiro, mas também pretendem os dirigentes ter uma maior participação nas decisões políticas das federações regionais e da própria CBF, inclusive na eleição de sua diretoria.

Dezenove dos 20 clubes participantes da Série A assinaram a carta propondo as mudanças. Apenas o Sport de Recife não assinou mas não por discordar da ideia, e sim porque o seu presidente renunciou e a diretoria do clube aguarda apenas a reposição do dirigente para sacramentar a proposta.

Essa não é a única mudança importante em andamento no futebol brasileiro. O Senado Federal aprovou, na última quinta-feira, dia 10, projeto de lei que prevê incentivos para que os clubes de futebol se transformem em empresas (PL 5.516/2019). O autor da proposta é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O projeto, que teve como relator o senador Carlos Portinho (PL-RJ), segue agora para análise da Câmara dos Deputados, segundo informação da Agência Senado.