O superciclo da commodity abriu espaço para uma abertura de capital prometida há vários anos - o da CSN Mineração, dona da mina Casa de Pedra, que possui um dos minérios de melhor qualidade do Brasil. A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa, comandada pelo empresário Benjamin Steinbruch, movimentou R$ 5,2 bilhões em fevereiro, com grande parte dos recursos indo para a CSN. Um dos planos da empresa é ampliar a capacidade de produção das atuais 33 milhões de toneladas por ano para até 108 milhões em 2033.
Ainda entre as grandes companhias do setor, há a expectativa também sobre planos da Usiminas para ampliação de sua produção de minério de ferro. A empresa estuda se investirá para explorar o minério chamado de compacto, um tipo mais "duro" - projeto que deve demandar investimentos da ordem de US$ 1 bilhão. Se sair do papel, a previsão é elevar o volume de produção de 12 milhões de toneladas para 29 milhões de toneladas por ano.
A Usiminas chegou a considerar a opção de vender sua participação de 70% na Mineração Usiminas, mas voltou atrás em 2019.
O Estado de S. Paulo