O estádio Paulo Machado de Carvalho, tradicional Pacaembu, que passa há mais de dois anos por uma reforma geral, teve sua reabertura total adiada para julho, conforme informou a Prefeitura ao O Estado de S. Paulo. A administração municipal também repassou ao jornal, que publicou reportagem nesta segunda-feira, dia 25, que uma reinauguração parcial pode acontecer em 25 de janeiro, data do aniversário da capital paulista e da realização da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Concessionária responsável pela reforma e modernização do Pacaembu, a Allegra detém o direito de explorar o estádio pelo prazo de 35 anos, comprometendo-se a investir R$ 400 milhões em todo o complexo esportivo, que inclui os ginásios, piscina e a construção de um prédio onde antes ficava o "tobogã", que terá hotel, lojas e restaurantes.

Segundo informação prestada ao jornal, as obras do complexo esportivo "seguem em ritmo acelerado" e o estádio "estará apto" a receber a final da Copinha mas com restrições de público. Apenas uma arquibancada, a da face norte, estará disponível, já que foi a única a não ser derrubada. Com isso, a capacidade de público cairá para 10.400 mil torcedores, menos de um terço do que comportava o estádio antes da reforma e da demolição do "tobogã".

A um mês da final da Copinha, torneio que atravessa o mês de janeiro e tem sua decisão prevista para o dia 25, no aniversário da cidade, a Federação Paulista de Futebol (FPF) não descarta a alocação de um estádio alternativo, já que a reforma está longe de acabar - além das arquibancadas, o gramado do campo ainda nem começou a ser colocado.

O temor dos dirigentes da FPF é que se um time grande alcançar a final do torneio, como geralmente acontece, os pouco mais de 10 mil lugares serão insuficientes para receber muitos torcedores. Nas duas últimas edições, as finais foram realizadas no Allianz Park, estádio do Palmeiras, também o mais recente campeão da Copinha.