Um dos parlamentares mais experientes do PT, Rui Falcão avalia que o coordenador do grupo Prerrogativas nunca se omitiu em defesa da democracia e ampliaria a base de apoio a Lula
O deputado Rui Falcão (PT-SP), que presidiu o Partido dos Trabalhadores entre 2011 e 2017, um dos períodos mais duros da história da legenda, avalia que o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, é o nome ideal para suceder o ministro Flávio Dino, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal, no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
"Marco Aurélio nunca se omitiu na defesa da democracia, tem vasto saber jurídico, possui apoio de amplos setores da sociedade, foi uma peça central na construção da aliança Lula-Alckmin e é a pessoa mais preparada para executar o programa de governo do presidente Lula na área de Justiça e Segurança Pública", disse Rui ao 247.
Ao defender o nome do coordenador do grupo Prerrogativas, Rui lembra ainda que Marco Aurélio construiu uma articulação jurídica que vai muito além do PT na defesa da democracia e do estado de direito. "O governo Lula precisa de um nome que amplie sua base de apoio na sociedade neste momento", diz ele, que também vê o advogado como a pessoa ideal para executar o programa vitorioso nas urnas.
Segundo outros veículos de imprensa registraram esta semana, pelo menos mais cinco nomes estão na lista de possíveis escolhas do presidente Lula. O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowki é um dos candidatos, e inclusive encontrou Lula na chegada da comitiva de governo nesta quarta-feira, dia 29, na Arábia Saudita. No PT, também há quem defenda a indicação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.
Da equipe de Flávio Dino, dois nomes apareceram cotados. Primeiro o de seu secretário-executivo no ministério, Ricardo Capelli. Segundo, do secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho que, no entanto, escreveu nesta quinta-feira, dia 30, em sua conta no Instagram, que está deixando o cargo: "missão encerrada, hora de voltar pra casa", escreveu Botelho, que é de São Paulo. Dentro do governo, surgiu ainda o nome da ministra do Planejamento, Simone Tebet para ocupar o cargo de ministra.