Considerado um dos melhores jóqueis do turfe brasileiro entre as décadas de 1970 e 1980, Gonçalino Feijó de Almeida, o Goncinha, está de volta depois de fazer uma carreira de sucesso como piloto e treinador nos Estados Unidos. Nesta última quinta-feira, dia 16, o profissional, de 66 anos, recebeu matrícula de treinador da Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro.
No período em que montou na Gávea, Goncinha ganhou as principais provas do turfe nacional, como os páreos da Tríplice Coroa, o GP Brasil (duas vezes) e o GP São Paulo (duas vezes). Nesse período, atuando principalmente para a Fazenda Mondesir, venceu o GP Brasil como Janus II e Sunset; e o GP São Paulo com as éguas Bretagne e Cisplatine. Foi também o jóquei da tríplice-coroada Indian Chris, que depois seguiu campanha clássica nos EUA.
Em 1989, Goncinha trocou o turfe brasileiro pelo norte-americano, aproveitando um boom que levou para o Hemisfério Norte um lote de cavalos clássicos, treinadores e jóqueis. Sua base foi a Califórnia, onde montava principalmente nos hipódromos de Los Angeles, San Diego e San Francisco.
Entre 1989 e 2012, Goncinha montou 6.114 páreos nos EUA, vencendo 580 carreiras e somando mais de US$ 24 milhões em prêmios. De 2013 até 2019, já atuando como treinador, ele ganhou 20 corridas e um total superior a US$ 740 mil em premiação.
A esperada estreia de G.F.Almeida nos programas oficiais de corridas do turfe carioca deve acontecer em abril, já que, por enquanto, Goncinha está resolvendo os últimos entraves burocráticos para seu retorno definitivo ao Brasil.
