''Dia de Cão'' no Ibovespa: queda de 2,73% e disparo do dólar

''Dia de Cão'' no Ibovespa: queda de 2,73% e disparo do dólar

Depois de seis pregões com quedas leves ou medianas, o Ibovespa experimentou nesta segunda-feira, dia 13, o seu "Dia de Cão" do mês de junho, com o índice caindo 2,73%, aos 102.598 pontos, e o dólar disparando 2,56%, atingindo R$ 5,11. Os dados ainda fecharam um pouco melhores do que o pico negativo registrado pela manhã, que foi de 3,59%. É a menor pontuação do Ibovespa desde o início de janeiro de 2022.

No exterior, as bolsas também fecharam em baixa. Primeiro, Londres, Paris, Frankfurt e Milão. Depois Wall Street, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, recuando respectivamente, 2,79%, 3,88% e 4.68%.

A atenção dos investidores no Brasil e em todo o mundo se concentram desde já na Super Quarta, que contará com decisões sobre as taxas de juros do Federal Reserve e do Banco Central, principalmente após, na última sexta, a inflação de maio dos EUA ter avançado 1% na base mensal, número bem acima do consenso do mercado.

Na bolsa brasileiras, poucos papéis se salvaram hoje. Entre eles, CIEL3 (1,59%), ENBR3 (0,78%) e KLBN11 (0,42%). A maioria registrou perdas, algumas pesadas, como aquelas relacionadas a viagens e turismo, susceptíveis às altas das moedas estrangeiras. Caso de GOLL4 (14,29%), CVCB3 (12,15%) e AZUL4 (10,86%).

Já as ações lançadas na quinta-feira, dia 9, pela Eletrobras, em seu processo de privatização, sofreram nova baixa, depois de terem caído nos últimos dois pregões da semana passada. As units da ELET3 desvalorizaram 2,43%, a R$ 40,00. Os ativos ELET6 fecharam em queda de 1,12%, a R$ 39,25.