Na esteira da reunião inaugural do G20 Social, encerrado no último sábado, agora é a vez de líderes de várias nações se encontrarem a partir desta segunda-feira, dia 18, seguindo até amanhã (terça, 19), também no Rio de Janeiro, para o encontro da cúpula de líderes do G20, bloco que abriga as maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana.
O evento vai encerrar os 12 meses da presidência brasileira do grupo, período no qual foram realizadas 24 reuniões de nível ministerial e outras 110 de nível técnico. Contanto membros e convidados, serão 55 representantes de países ou organizações internacionais nos dois dias de eventos. O próximo país a assumir a presidência do G20 é a África do Sul.
Primeiro presidente dos EUA a visitar a Amazônia, Joe Biden esteve domingo em Manaus
Os principais líderes mundiais estarão presentes nas reuniões, a começar dos presidentes Joe Biden e Xi Jinping, que trarão ao plenário os interesses e as aspirações de Estados Unidos e China, as duas superpotências que travam uma guerra comercial que deve aumentar com a eleição de Donald Trump nos EUA - o Brasil acompanhará de perto essa queda-de-braço, já que mantém fortes relações de importação e exportação com os dois países.
Em final de mandato, Joe Biden tornou-se o primeiro presidente norte-americano a pisar em solo amazônico. Ele passou o domingo visitando a região, onde fez um sobrevoo, visitou a capital Manaus e anunciou aporte de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia. Reforçando sua atuação no setor, Biden disse que deixa um "legado forte" para seu sucessor, referindo-se à area ambiental.
Além de Biden e Jimping, estão previstas as participações de Olaf Scholz (Alemanha), Emmanoel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido), Serguei Lavrov (Rússia), Giorgia Meloni (Itália), Narendra Modi (Índia), Cyril Ramaphosa (Índia), Cláudia Sheinbaum (México) e Javier Milei (Argentina), que deve se encontrar pela primeira vez com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem reunião bilateral agendada. Todos esses chefes de estado e ministros representam 85% do PIB mundial presente neste início de semana no Rio.