A Super Quarta, marcada pelas reuniões do Banco Central brasileiro (BC) e do Federal Reserve dos Estados Unidos, confirmou as expectativas dos especialistas, que apontavam para a manutenção da taxa de juros em Wall Street e a queda de 0,50 ponto percentual na Selic.
Nos Estados Unidos, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), como se esperava, ainda não deu dar início ao seu afrouxamento monetário, mas sinalizou a favor de cortes a partir de junho. Assim, a taxa foi mantida entre 5,25% e 5,50%, e as bolsas norte-americanos repercutiram de imediato, com boas altas no fechamento de quarta, dia 20.
Na manhã desta quinta-feira, dia 21, as bolsas mundiais continuaram a refletir positivamente à decisão do Federal Reserve, com alta na maioria das bolsas asiáticas e mercado futuro abrindo também no azul nos Estados Unidos.
No Brasil, depois de uma queda acumulada de 3 pontos porcentuais da taxa Selic a partir de agosto de 2023, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) resolveu alterar a sinalização para os próximos passos em suas decisões.
No comunicado desta quarta, o BC passou a se comprometer com apenas mais um corte da Selic de 0,50 ponto porcentual. A taxa passou de 11,25% para 10,75% ao ano, em nova decisão unânime entre os membros do Copom. A repercussão foi positiva na economia: a B3 que fechou o pregão com alta de 1,25%, a 129.125 pontos, enquanto o dólar comercial caiu 1,07%, a R$ 4,97.