A delegação brasileira terminou os Jogos Pan-Americanos do Chile, encerrados neste domingo, dia 5, como vice-campeã, em sua melhor campanha na história da competição. Foram 66 medalhas de ouro, 73 de prata e 66 de bronze, somando 205 pódios. Uma performance que superou a de Lima-2019, em que o país já tinha batido sua própria marca com 54 ouros, 45 pratas e 70 bronzes, num total de 169 premiações.
Em primeiro lugar, mais uma vez, ficaram os Estados Unidos, com 286 medalhas, sendo 124 de ouro, 75 de prata e 87 de bronze. Na primeira semana, parecia difícil superar México e Canadá, que logo abriram boa vantagem no quadro de medalhas. O Brasil foi o quarto colocado até o nono dia de competições, quando superou os canadenses; no dia seguinte, os mexicanos também ficaram para trás.
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o ex-judoca Rogério Sampaio, comemorou a conquista: "Estou feliz porque nós tínhamos objetivos aqui. Ultrapassar 200 medalhas é a realização de um sonho. A gente conseguiu aumentar o resultado de Lima e foi um grande feito".
Nessa trajetória, vários esportes brilharam em Santiago. A começar pelo futebol, em que o Brasil conquistou o ouro em uma difícil disputa contra os chilenos, que tinham força total da sua torcida em casa. Ginástica olímpica, ginástica rítmica, judô, atletismo, natação, basquete, boxe, canoagem, karatê, esgrima, handebol, luta-livre, remo, patinação, surfe, skate, taekwondo, triatlo, tênis, vela, vôlei, vôlei de praia, hipismo, tênis-de-mesa e até no beisebol, onde o time brasileiro derrotou equipes tradicionais como Cuba e Venezuela e só perdeu o ouro para a Colômbia.
