As grandes coudelarias do turfe norte-americano, europeu e árabe ligaram o sinal de alerta após o resultado da Dubai World Cup (G.1) deste sábado, no hipódromo de Meyden, em Dubai. Mais uma vez, um cavalo japonês levou a melhor em uma competição internacional: Ushba Tesoro faturou a prova com bolsa de US$ 12 milhões, sob a direção do jóquei Yuga Kawada.
Há exatos 30 dias, Panthalassa já havia vencido a Saudi Cup, em Riyadh, na Árabia Saudita, que tirou a liderança mundial de Dubai em premiações ao oferecer a espetacular dotação de US$ 20 milhões. Se este pertence a Hiroo Race Co., Ushba Tesoro é de criação da Chiyoda Farm Shizunai e propriedade de Ryotokuji Kenji Holdings Co.
O ganhador é um veterano corredor de seis anos, filho de Orfevre e Millefeui Attach, por King Kamehameha. Treinado por Noboru Takagi, atingiu sua nona e mais importante vitória, a segunda de G1, sendo que a outra foi no Tokyo Daishoten.
Ushba Tesoro venceu ao atropelar fortemente na reta final, percorrendo os 2.000 metros em 2'03"26, na pista de areia. Algiers formou a dupla e Emblem Road foi o terceiro, seguido por To Keynes e Crown Pride. Café Pharoah, com o jóquei brasileiro João Moreira, e o campeão da Saudi Cup, Panthalassa, chegaram descolocados.
A "limpa" japonesa não ficou restrita a prova principal da tarde em Meydan. Outro cavalo japonês de primeira linha, Equinox conquistou com extrema facilidade a Longines Dubai Sheena (G.1), com bolsa de US$ 7 milhões. Levado pelo jóquei francês Christophe Lemaire, tomou a ponta e seguiu adiante, liderando da largada até o disco de chegada. E ainda bateu o recorde da pista, com 2'25" para os 2.410 metros, na pista de grama, sem que o seu ginete precisasse usar o chicote.