Queda no semestre alcançou 11,65% na bolsa brasileira. Um tombo menor do que na Nasdaq (29,5%), S&P 500 (20,5%) e Dow Jones (15,3%).

O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira, 1º/7, em alta de 0,42%, aos 98.953 pontos, dia que marcou a abertura dos trabalhos do segundo semestre de 2022. O índice transitou a maior passou parte do pregão em baixa mas, por volta das 14 horas, conseguiu reverter o quadro negativo.

O temor da chegada de uma recessão global, somado ao aumento das taxas de juros em todo o mundo e a diminuição do ritmo industrial, levou o dólar a disparar 1,65%, a R$ 5,32, com os investidores mostrando claramente aversão ao risco das bolsas.

Assim é que a sexta foi mais um dia de queda na bolsa brasileira, que já vinha de um desanimo dos investidores no fechamento de quinta, dia 30, com perdas de 1,08%, encerrando o mês de junho e o primeiro semestre acumulando perdas de 11,50%. Já o dólar terminou a sessão com alta de 0,78% no mesmo dia. Na semana, a moeda norte-americana subiu 11,65%. Já a bolsa fechou igual período com ganhos mínimos de 0,28%.

Diante da inflação em alta e os receios de estagflação e recessão, as bolsas internacionais também tiveram prejuízos no primeiro semestre. Em Wall Street, Nasdaq acumulou perda de 29,5%, enquanto o S&P 500 perdeu 20,5% e o Dow Jones retraiu 15,3%. O tombo maior na bolsa de tecnologia norte-americana deveu-se muito pela pressão dos juros, uma vez o mercado de TI e Telecom é muito susceptível a mudanças nas taxas.

Já no cenário europeu, a bolsa alemã (DAX) acumulou perdas de 19,5%, enquanto a francesa (CAC 40),caiu 17,2%. A de Londres foi a que apresentou o menor recuo, pois o índice acionário FTSE 100 caiu apenas 2,92% no primeiro semestre.