O antigo edifício Dumont-Adams, que já foi sede de um banco na avenida Paulista mas encontra-se fechado há muitos anos, será anexado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp), que vai utiliza-lo como uma extensão para suas exposições. O prédio será parte de um projeto conjunto do museu e da Vivo. De uma briga judicial que se arrastava desde 2013, a instituição e a operadora de telefonia viraram a mesa e passaram a ser parceiras, o que viabilizou a iniciativa.
O MASP e o edifício Dumont-Adams - Divulgação
O novo prédio do museu, que será batizado com o nome de seu primeiro diretor artístico, o italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999), terá 14 andares e será ligado ao Masp por uma passagem subterrânea, aumentando em 6.945 metros quadrados sua área. Alí serão instaladas galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja, área de eventos e bilheteria.
O projeto é uma coautoria de Júlio Neves com o escritório Metro Arquitetos Associados, dos sócios Martín Corullon e Gustavo Cedroni, e vai custar R$ 180 milhões, financiado por doações de pessoas físicas. Com o advento desse anexo, que levará o nome de Pietro Maria Bardi, a edificação original do museu será batizada de Lina Bo Bardi (1914-1992), esposa do primeiro diretor artístico e autora do projeto da sede do Masp.
