A edição impressa de "Jockey Club de São Paulo, uma história no tempo", acaba de entrar em vendas online na plataforma da Uiclap. O novo livro procura contar a trajetória de um dos clubes mais antigos do Brasil, fundado ainda durante o período da monarquia. A autoria é do jornalista Cyro Fiuza, editor dos sites IPO News e Armazene (Associação Brasileira de Armazenamento de Energia).

Desde sua fundação, o Jockey se notabilizou por ser um centro não apenas de corridas de cavalos mas também de muita mobilização social, política e econômica. Basta ver que, entre seus fundadores, reuniam-se monarquistas e republicanos, a contar do primeiro presidente do clube, Rafael Aguiar Paes de Barros.

Desde então, o clube passou por fases de grande desenvolvimento e outras nem tanto. No início dos anos 2000, a entidade ganhou um novo fôlego com a implantação do modelo do "Novo Jockey". Tendo à frente o presidente Márcio Toledo, o hipódromo passou a promover disputados grandes prêmios, com o retorno do público que andava meio distante. E o principal: o Jockey foi reinserido com grande êxito na vida social e política da cidade de São Paulo.

O Jockey atravessou dois séculos, acompanhou duas grandes guerras mundiais e várias revoluções, recebendo a visita de muitos presidentes, reis, rainhas, desportistas e diversas personalidades internacionais. Foi o clube de badalados grandes prêmios e reveillons. Hoje, atravessa aquele que é o período mais difícil de seus 150 anos, celebrados no último dia 14 de março.

Discussões que moldavam a escolha de prefeitos, governadores e até presidentes deram lugar a brigas jurídicas e administrativas com o poder público municipal. Atualmente, o Hipódromo Paulistano passa por um processo de desapropriação capitaneado pela Câmara de vereadores e Prefeitura, em uma briga que virou até CPI e parece longe de acabar.

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